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Poder enquanto verbo

  • gabrielgguimaraes
  • 12 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Jesus…

Operação angustiante de um processo, interminável

Por fim, dizível. Dizei a nós o que interrompe

O que assola. O que vem entrar pelo meu peito

Regurgitando uma força escandalosa

Solene. Violenta. Dizimável

Vai correr pelo meu corpo enquanto força de força

Força de força de ação de nova força de outra

E de mais uma

De eterna. Afirmação

Fuck! Que força vigorosa

Que ideia tenebrosa, aberta

Percorrenta processos em processos abertos

a ética em fim, por fim, sem fim

Aberta

Que delícia, que delícia

Que ideia!

Que gostoso deleite consumável

Transponível

Explosão. Semanticada, semantizada

Interminada. Eterna

Absoluta

Real

O real em absoluto



Pode-se fugir…

__________

Escrito em junho, acoplado a leitura do Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia, de Deleuze e Guattari. Texto por Gabriel Guimarães.


Arte por Carla Freitas.

 
 
 

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